Na terça-feira (18), o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, confirmou a morte de quatro criminosos acusados de atentado em Confresa. Inicialmente, a polícia havia divulgado um número impreciso de mortos, entre quatro e seis, na noite do ocorrido.
Os criminosos foram cercados pela polícia no Tocantins e houve confronto, resultando em suas mortes. No local, os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) apreenderam quatro fuzis de grosso calibre, sendo um HK 47, um FAL 762 e dois fuzis 556.
Até o momento, seis criminosos foram mortos e um preso em relação ao ataque. Os quatro mais recentes ainda não tiveram seus nomes divulgados. Na semana após o crime, Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 29 anos, e Rafael Ferreira Pinto, de 34 anos, foram executados. O único preso é Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 49 anos.
De acordo com as informações, a quadrilha passou pelo menos dois anos planejando o ataque e investiu R$ 2 milhões para a efetivação do projeto que acabou frustrado. Eles não conseguiram explodir o cofre da empresa de valores Brinks antes que o Bope fosse acionado.
O ataque ocorreu no dia 9 de abril, quando a base da Polícia Militar em Confresa foi cercada e ataques coordenados ocorreram em diversos pontos da cidade. Os bandidos, fortemente armados, incendiaram veículos e efetuaram disparos em diversos pontos do município. O bando circulou por vários pontos da cidade usando automóveis blindados e até um carro do Corpo de Bombeiros foi alvo de disparos.