Disputa eleitoral para 2024 em Mato Grosso é antecipada por disputa acirrada

A maior divergência ocorre no União Brasil, onde o presidente licenciado da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, e o deputado federal Fábio Garcia estão em plena campanha pelas ruas de Cuiabá para concorrer à prefeitura da cidade em 2022

Os conflitos internos nos partidos políticos de Mato Grosso têm gerado antecipação no clima de disputa eleitoral para as eleições municipais de 2024. União Brasil, PL, MDB e PP têm passado por rachas em suas respectivas estruturas, tanto em relação às articulações para as eleições municipais quanto para ocupação de espaços internos nas legendas.

A maior divergência ocorre no União Brasil, onde o presidente licenciado da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, e o deputado federal Fábio Garcia estão em plena campanha pelas ruas de Cuiabá para concorrer à prefeitura da cidade em 2022. Botelho pede definição da sigla pelo critério de pesquisa, enquanto Garcia diz que não será apenas essa medida. O deputado estadual já anunciou que sairá do partido caso não tenha sua candidatura viabilizada. Ele ainda conta com o apoio do colega Júlio Campos, que declarou que Garcia deveria se preocupar em substituir Mauro Mendes na chefia do Paiaguás.

No Partido Liberal (PL), o deputado federal Abílio Júnior lidera as pesquisas de intenção de voto como pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, mas recentemente enfrentou a concorrência do presidente da Câmara dos Vereadores de Cuiabá, Chico 2000, que conta com o apoio do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Já no Partido Progressista, o racha é na cúpula cuiabana, com o presidente Paulo Araújo determinando que o partido desembarcasse da base de Emanuel, mas o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Marcrean Santos, se recusando a entregar a função e a deixar o partido.

No Movimento Democrático Brasileiro (MDB), a disputa é pela presidência da sigla pelos próximos quatro anos, com o presidente licenciado, Carlos Bezerra, perdendo força ao não conseguir se reeleger deputado federal. O deputado Juarez Costa colocou seu nome à disposição para comandar a legenda e tem o apoio de Emanuel Pinheiro e do colega Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho.