AL pressiona ministra por construção de habitações populares durante sua visita ao Estado

Nesta quinta-feira (15), Tebet estará em Mato Grosso junto ao ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, para discutir o Plano Plurianual (PPA) de 2024 a 2027 durante a plenária regional do Centro-Oeste na Assembleia

Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil), busca construção de moradias populares e incentivos para agricultura familiar durante visita da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ao estado.

Nesta quinta-feira (15), Tebet estará em Mato Grosso junto ao ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, para discutir o Plano Plurianual (PPA) de 2024 a 2027 durante a plenária regional do Centro-Oeste na Assembleia.

Botelho expressou seu interesse em apresentar à ministra a situação atual de Mato Grosso, que carece de um programa sólido de construção de moradias populares há anos. O deputado também planeja discutir a possibilidade de construir 50 mil novas residências no estado nos próximos 4 anos.

"É necessário desenvolver esse projeto que realmente beneficie a população, um projeto viável. E acredito que a União, o governo do Estado e os municípios podem trabalhar juntos para construir essas residências. Precisamos de pelo menos 50 mil unidades em Mato Grosso nos próximos 4 anos", destacou Botelho.

Além disso, o deputado pretende abordar com a ministra a distribuição do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que destina uma porcentagem da arrecadação para o desenvolvimento social da região. Botelho argumenta que em Mato Grosso, o fundo está concentrado nas mãos daqueles que já possuem recursos, sem ser repassado aos mais necessitados.

"O FCO beneficia apenas os grandes. Os pequenos produtores daqui não conseguem ter acesso. O Banco do Brasil precisa entender que isso é destinado à cadeia produtiva do Centro-Oeste, não apenas para os grandes. Hoje, o agronegócio não precisa mais de financiamento público, quem precisa são os pequenos produtores, a cadeia produtiva, a agricultura familiar. São eles que precisam", ressaltou Botelho.