A bandeira verde, que sinaliza condições ideais de geração de energia, permanece em vigor devido aos reservatórios das usinas hidrelétricas estarem cheios, eliminando a necessidade de acionar fontes mais dispendiosas, como as termelétricas.
Esta confirmação alinha-se à previsão inicial do ano, que antecipava a ausência de acionamento de bandeiras tarifárias mais caras ao longo de 2023, totalizando 20 meses sem cobranças adicionais nas tarifas de energia.
O sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, tem o propósito de informar aos consumidores os custos da geração de energia no país, além de suavizar os impactos nos orçamentos das distribuidoras.
Antes desse sistema, o custo da energia durante períodos mais desafiadores para a geração era repassado às tarifas somente no reajuste anual de cada empresa, com a incidência de juros. No modelo atual, os custos são cobrados e transferidos mensalmente às distribuidoras por meio da "conta Bandeiras".
A bandeira verde, quando em vigor, indica que o custo de produção de energia está baixo. Em contrapartida, as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionar usinas térmicas, geralmente relacionadas ao volume dos reservatórios.