Valor da cesta básica aumenta 0,09% e custo é de R$ 746,05 em Cuiabá

Mesmo com os recentes aumentos de preços, o valor atual da cesta básica está 1,85% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando custava R$ 760,20

O valor da cesta básica em Cuiabá registrou quatro semanas consecutivas de aumento, encerrando o mês de novembro com custo de R$ 746,05. O crescimento, de apenas 0,09%, resultou em um acréscimo nominal de R$ 0,69 em relação à semana anterior, acumulando um avanço de 2,08% desde o início do mês, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

Os itens que mais impactaram nas variações de preço na última semana do mês foram o tomate e a batata, apresentando altas de 8,45% e 1,78%, respectivamente. Por outro lado, a banana registrou queda de 4,94%, totalizando o segundo recuo semanal, com um custo médio de R$ 9,07 por quilo.

O IPF observou que o encerramento da colheita do tomate em algumas regiões produtoras, aliado a uma maior variação na qualidade do fruto, reduziu a oferta do item, o que pode ter contribuído para o aumento do preço médio na última semana, atingindo R$ 8,38 por quilo.

Quanto à batata, o possível aumento de preço pode ser resultado da diminuição da oferta devido às chuvas que prejudicaram a colheita. O valor verificado esta semana foi de R$ 5,72 por quilo, representando uma variação de -5,81% em relação à mesma semana de 2022, mantendo uma tendência negativa na avaliação anual pela décima semana consecutiva, conforme análise do instituto.

Mesmo com os recentes aumentos de preços, o valor atual da cesta básica está 1,85% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando custava R$ 760,20. Igor Cunha, superintendente da Fecomércio-MT, destaca que a manutenção desse valor menor favorece o consumo atual das famílias.

"Mesmo com os aumentos nos preços observados nas últimas semanas, a cesta se mantém, pela terceira semana seguida, com valor menor que na variação anual. Essa perspectiva contribui para o consumo atual, já que não mantém tendência de crescimento no longo prazo no valor da cesta na capital", afirma Cunha.