MAPA apreende 6 mil garrafas de azeite de oliva adulterado e 28 toneladas de feijão contaminado em São Paulo

Força-tarefa do Ministério busca combater a fraudes em alimentos, visando garantir a segurança alimentar

Durante uma ação de fiscalização realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na semana de 20 a 24 de novembro, foram apreendidas 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado e 28 toneladas de feijão com elevado teor de impurezas, incluindo pedras, em fábricas e estabelecimentos comerciais em São Paulo.

O objetivo da força-tarefa foi combater fraudes alimentares, assegurando a segurança alimentar, especialmente em um período em que o consumo de alimentos aumenta devido às festividades de fim de ano. Durante a ação, também foram inutilizados 16.380 litros de azeite importado devido à constatação de adulteração, tornando-o impróprio para consumo. O azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais suscetível a fraudes em todo o mundo, ficando apenas atrás do pescado. A adulteração mais comum envolve a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais.

Kleber Basso, chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, destaca que o azeite de oliva falsificado representa um risco à saúde dos consumidores, uma vez que não atende aos padrões de qualidade estabelecidos. A adulteração desse produto é uma prática recorrente e é alvo frequente de fiscalizações para garantir autenticidade e segurança alimentar.

Na fiscalização do feijão, além do elevado teor de impurezas, incluindo pedras, foram encontradas na mistura também presença não declarada de soja, um alergênico que representa riscos à saúde. A embaladora responsável foi fiscalizada, e o estabelecimento foi intimado a se adequar aos requisitos das Boas Práticas de Fabricação. Os produtos serão submetidos a análises, e as marcas envolvidas serão divulgadas após laudo definitivo.

O Ministério da Agricultura reitera seu compromisso com a qualidade e segurança dos alimentos, combatendo firmemente práticas fraudulentas que comprometem a confiança dos consumidores. A ação conjunta, coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, contou com a participação de auditores fiscais federais agropecuários e agentes de atividades agropecuárias dos estados do Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Piauí.